Foto: Charles Guerra (Diário)
A campanha de vacinação contra a gripe vai até amanhã. A população que está inserida nos grupos prioritários pode ir até as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) para receber a dose. Nos próximos dias, as doses devem ser liberadas para a população em geral.
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Até amanhã, somente podem se vacinar crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes, puérperas até 45 dias após o parto, idosos, indígenas e trabalhadores da área de saúde, além de professores, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e de outras categorias de risco clínico. Os últimos a serem contemplados foram crianças de 5 a 9 anos e pessoas com idade entre 50 e 59 anos.
No início da tarde de ontem, na UBS Walter Aita, na Cohab Fernando Ferrari, Bairro Camobi, o casal Santo Pereira de Mesquita e Maria Helena Amorim Mesquita, ambos com 65 anos, aproveitou o dia de sol e foi ao posto receber a vacina.
- Me vacino todos os anos e não pude vir antes porque estava com outros problemas de saúde - disse Santo.
A esposa, Maria Helena, também fez questão de garantir a proteção contra a gripe:
- Vim hoje porque aumentou a temperatura, e o brasileiro costuma deixar tudo para a última hora. Isso que a vacina é de graça, imagina se tivesse que pagar.
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De acordo com a enfermeira responsável pelo Setor de Imunizações da prefeitura de Santa Maria, Ana Motta, há uma preocupação quanto às metas de vacinação, que ainda não foram atingidas:
- Pelos últimos dados verificados, atingimos os números esperados em apenas dois grupos prioritários. As crianças e as gestantes são as situações mais críticas - declarou Ana.
Dados oficias sobre metas alcançadas e números oficiais sobre a campanha em Santa Maria devem ser divulgados na tarde de hoje pela prefeitura.
No Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), conforme Sueli Guerra, gerente de Atenção a Saúde, no local, podem ser aplicadas, eventualmente, vacinas para pacientes, pessoas internadas, parentes de pessoas infectadas e que frequentam o hospital. Porém, ainda não há a possibilidade de o hospital receber a população em geral para esse tipo de serviço.